Fonte: http://blogs.estadao.com.br |
"Ele tem curadores, conta com o apoio do governo e com um acervo de mais de 60 pinturas. O 1º Museu Aberto de Arte Urbana só não tem porta de acesso."
O que começou com pilastras do metrô grafitadas, em uma avenida da zona norte, transforma-se, a partir deste domingo (9/10), no 1º Museu Aberto de Arte Urbana.
O projeto pioneiro – antecipado pelo Divirta-se em maio deste ano – ocupa o trecho entre as estações Santana, Carandiru e Tietê-Portuguesa com 68 murais pintados por artistas urbanos de diferentes gerações. “Procuramos convidar alguns dos principais nomes do grafite, artistas que historicamente têm ligação com esse lugar e também jovens da região, para dar oportunidade a eles de pintar com os mais experientes”, diz Binho Ribeiro, curador do museu ao lado do também artista Chivitz.
A iniciativa – que surgiu depois que um grupo de grafiteiros foi preso por colorir as pilastras sem autorização – tem, agora, o apoio de órgãos ligados ao Estado e à Prefeitura, da galeria Choque Cultural (que fará ações educativas sobre arte urbana em escolas públicas da região), além do próprio Metrô.
E o título de museu não é por acaso. “Estou vendo agora como institucionalizar o museu, acoplado ao Paço das Artes”, afirma o secretário estadual de cultura, Andrea Matarazzo.
“Vou discutir com a Organização Social que cuida do Paço, de forma que se tenha lá, além do trabalho educativo, uma curadoria permanente, tanto para a manutenção como para a reposição periódica dos trabalhos.” Ele diz que espera uma definição em “três ou quatro meses”.
Veja mais informações e obras em: http://blogs.estadao.com.br/divirta-se/entrada-livre-2/.
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