Fonte: http://www.ligacaoteen.com.br |
O Metropolitan Museum of Art, o Hermitage, o Palácio de Versalles, o holandês Rijksmuseum, a Tate Gallery, o Reina Sofía e o Thyssen estão entre as instituições que colaboraram com o projeto que permite, ainda fazer, uma visita virtual, com visão em 360 graus, pelas galerias dos museus graças à uma tecnologia semelhante à usada para fazer o mapeamento de ruas para o Street View.
Obras como Noite estrelada, de Van Gogh, que está no MoMA de Nova York; A garrafa de anis del mono, de Juan Gris, que se encontra no Reina Sofía em Madri; A aparição do Messias, de Alexander Ivanov, do acervo da Galeria Tretiakov, em Moscou, ou O Nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli, da Galeria de Uffizi, podem ser vistas com detalhamento minucioso.
O Google reproduziu as imagens com resolução de 7 bilhões de pixels (uma qualidade mil vezes maior do que a das câmeras digitais convencionais). Isso permite observar as obras com uma visão microscópica dos detalhes dos traços.
Além das pinturas mais detalhadas, é possível ver outras milhares de obras dispostas nas paredes dos museus, acompanhadas de explicações em vídeos do YouTube, de três minutos, feitos por especialistas.
O projeto foi apresentado na galeria Tate Britain, cujo diretor, Nicholas Serota, destacou que o Art Project "dá uma oportunidade incomparável a todo o nosso público para se aproximar de grandes obras de arte".
O vice-presidente tecnológico do Google para a Europa, África e Oriente Médio, Nelson Mattos, considerou que se trata de "um grande passo na forma em que as pessoas interagem com estas maravilhosas peças de arte" e acrescentou que a ferramenta facilitará o acesso à arte para milhões de pessoas que não podem visitar um museu e assegurou que o Art Project será ampliado com o tempo e deve chegar a outros museus importantes que ainda não estão na lista - entre os mais renomados estão o Louvre e o Prado.
Miguel Ángel Recio, diretor gerente do museu Thyssen, em Madri, se mostrou muito satisfeito com o produto e ficou convencido de que, ao contrário de manter as pessoas distantes dos museus, o Art Project servirá para estimular novas visitas e atrair "outro tipo de usuários".
OBS: Este post tem como base a publicação de Fernando Puchol (EFE), no Blog do Estadão, editado e revisado.
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