quinta-feira, 24 de abril de 2014

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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Dia de São Jorge

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Hoje é dia de São Jorge (Ogum, o arquétipo do guerreiro, pelo sincretismo). Santo forte e guerreiro, de muita devoção. No Rio de Janeiro é raro não conhecer um devoto (e é mesmo feriado municipal!), creio que o mais famoso deles é Jorge Ben Jor.


Além do Rio, São Jorge é o santo patrono da Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia e da cidade de Moscou. É, também, padroeiro dos escoteiros e do Corinthians Paulista. Embora não seja o meu orixá (sou filha de Oxossi), prestigio o dia!

Considerada poderosíssima também é a Oração de São Jorge, usada pelos devotos para sua proteção. Seja qual for a sua fé, São Jorge rogai por nós! Amém! Ougum iê! Salve!

Fonte: http://www.jurema-sampaio.pro.br
Ó São Jorge, meu guerreiro, invencível na Fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança abra os meus caminhos. 
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer algum mal. 
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar. 
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, a Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos. 
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel cavalo meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. 
Ajudai-me a superar todo o desanimo e alcançar a graça que tanto preciso: (fazei aqui o seu pedido). 
Dai-me coragem e esperança fortalecei minha FÉ e auxiliai-me nesta necessidade. 
Com o poder de Deus, de Jesus Cristo e do Divino Espírito Santo. 
Amém! 

terça-feira, 22 de abril de 2014

Descobrimento do Brasil: 22 de abril de 1500

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"Ai, ai, ai... era 22 de abril, e 
Cabral, aqui chegando, 
descobriu o meu Brasil!"


Oscar Pereira da Silva
"Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro"
Quando eu era menina, na escola, cantávamos essa musiquinha, pelo dia de hoje.

Em 22 de abril de 1500 é registrado oficialmente o "Descobrimento do Brasil".

A cena imortalizada por Oscar Pereira da Silva, no quadro "Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro" é clássica dos nossos livros de história.

Victor Meirele"A Primeira Missa no Brasil"
Poucos dias depois, Frei Henrique de Coimbra, em um domingo, 26 de abril de 1500, teria rezado a primeira missa.

Esta missa teria sido imortalizada na obra "A Primeira Missa no Brasil", uma das principais obras de Victor Meireles, pintado em 1860.

Ao fim da missa que Cabral teria enviado um dos navios de volta a Portugal com a famosa carta de Pero Vaz de Caminha, que informaria ao Rei D. Manuel I sobre o descobrimento da então chamada Ilha de Vera Cruz, depois, Terra de Santa Cruz e, por fim, Brasil.

Hoje não comemoramos mais, nas escolas, o "descobrimento", somente o dia de Tiradentes (ontem) e a independência, em 7 de setembro, como forma de reafirmar nossa independência de Portugal e constituição como nação livre, mas ambas imagens são lindas, clássicas, e são parte de nossa formação cultural (Fonte: http://www.vidacademica.blogger.com.br).


Segundo a Wikipedia:

Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei D. Manuel I,
comunicando sobre o descobrimento
da Ilha de Vera Cruz (Brasil). 
"Descoberta, ou descobrimento do Brasil refere-se à chegada, em 22 de abril de 1500, da frota comandada por Pedro Álvares Cabral ao território onde hoje se localiza o Brasil. 

O termo "descobrir" é utilizado nesse caso em uma perspectiva eurocêntrica, referindo-se estritamente à chegada de europeus, mais especificamente portugueses, às terras de "Vera Cruz", o atual Brasil, que já eram habitadas por vários povos indígenas. Tal descoberta faz parte dos descobrimentos portugueses. [...] 

No dia 24 de Abril, Andreza Balbino e Cabral receberam os nativos no seu navio. 

Então, acompanhado de Sancho de Tovar, Simão de Miranda, Nicolau Coelho, Aires Correia e Pero Vaz de Caminha, recebeu o grupo de índios que reconheceram de imediato o ouro e a prata que se fazia surgir no navio — nomeadamente um fio de ouro de D. Pedro e um castiçal de prata — o que fez com que os portugueses inicialmente acreditassem que havia muito ouro naquela terra. Entretanto, Caminha, em sua carta, confessa que não sabia dizer se os índios diziam mesmo que ali havia ouro, ou se o desejo dos navegantes pelo metal era tão grande que eles não conseguiram entender diferentemente. 

Posteriormente, provou-se que a segunda alternativa era a verdadeira" (Wikipedia).

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Dia de Tiradentes

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Fonte: http://www.coladaweb.com
O dia 21 de abril é feriado nacional. Trata-se de uma homenagem que o Brasil presta ao sacrifício de Joaquim José da Silva Xavier, que foi enforcado e esquartejado, a 21 de abril de 1792, devido a seu envolvimento com a Inconfidência Mineira - um dos primeiros movimentos organizados pelos habitantes do território brasileiro, no sentido de conseguir a independência do país em relação a Portugal.

Vale a pena saber exatamente porque se presta essa homenagem a Tiradentes. No século 18, o Brasil era uma colônia portuguesa que gerava grandes lucros para sua metrópole, em função do ouro e dos diamantes que haviam sido descobertos na região que ficou conhecida como a das Minas Gerais. Essa região tornou-se o centro econômico e cultural do país. Nela surgiram várias cidades ricas e importantes, como Vila Rica (atual Outo Preto), São João Del Rei e Sabará.

Portugal explorava o ouro brasileiro, mas nem todas as pessoas ligadas ao garimpo pagavam os impostos que a metrópole cobrava. Também havia muito contrabando das riquezas minerais. Além disso, essas riquezas não eram infinitas e começaram a se tornar escassas. O governo português, porém, acreditava que a diminuição no volume de seus lucros com a mineração se devia ao contrabando e à sonegação dos brasileiros. Por isso, começou a aumentar os impostos e tomar medidas repressivas contra os naturais da terra.

Desse modo, os brasileiros se revoltaram e isso aconteceu quase na mesma época em que os Estados Unidos se tornaram independentes da Inglaterra. Ao mesmo tempo, na Europa, filósofos e pensadores criticavam a monarquia e o poder absoluto dos reis. Tudo isso influenciou as elites de Minas Gerais e as levou a conspirar em prol da Independência. A maioria dos conspiradores eram homens ricos e cultos como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga.

Pobre, somente o Tiradentes, que era um simples alferes (cargo militar semelhante ao de tenente), e que tinha esse apelido por exercer também o ofício de dentista. Entretanto, era ele quem saía às ruas, procurando conquistar a adesão do povo ao movimento. Resultado, durante o julgamento, todos os que tinham posses conseguiram escapar da pena máxima, trocando-a pela prisão ou pelo exílio.

Quanto a Tiradentes, acabou condenado à morte e ao esquartejamento, para que as partes de seu corpo ficassem expostas ao público, de modo a desencorajar outras tentativas de rebelião. Executado como um criminoso, Tiradentes se transformou no primeiro herói brasileiro, logo após a nossa Independência, em 1822.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/ult1688u24.jhtm

sábado, 19 de abril de 2014

Dia do Índio

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Jurema, a indiazinha da tribo do Papa-capim,
de Maurício de Souza.
Fonte: http://pt-br.monica.wikia.com/wiki/Jurema
O Dia do índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto-lei 5540 de 1943 (Decreto-Lei nº 5.540, de 2 de Junho de 1943. Câmara dos deputados (2 de junho de 1943). Página visitada em 19 de abril de 2014).

A data de 19 de abril foi proposta em 1940, pelas lideranças indígenas do continente que participaram do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México. 

Eles haviam boicotado os dias iniciais do evento, temendo que suas reivindicações não fossem ouvidas pelos "homens brancos". 

Durante este congresso foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, também sediado no México, que tem como função zelar pelos direitos dos indígenas na América. 

O Brasil não aderiu imediatamente ao instituto, mas, com a intervenção do Marechal Rondon, apresentou sua adesão e instituiu o Dia do Índio no dia 19 de abril, cumprindo a proposta do Congresso de 1940.

A data pode ser considerada como um motivo de reflexão sobre os valores culturais dos povos indígenas e a importância da preservação e respeito a esses valores (Wikipedia).

Tradições de Páscoa - Pêssankas

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Pêssanka
Páscoa (do hebraico Pessach), significando passagem através do grego Πάσχα é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa do Cristianismo. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação, que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 d.C. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de março e 25 de abril. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes (Wikipédia).

Em Curitiba há uma Catedral Ucraniana,
de São João Batista, lindíssima!
(Av. Pres. Kennedy, 3275, Água Verde)
Fonte: http://www.jornalcaicara.com
As pêssankas ucranianas são uma das inúmeras tradições de páscoa pelo mundo. E das mais bonitas! São ovos inteiros crus, que têm as cascas decoradas com uma combinação de desenhos geométricos de cores variadas e símbolos religiosos. São, como dito, originários da Ucrânia, em tempos anteriores ao cristianismo e, mesmo depois da igreja católica impôr aos fiéis o abandono dos símbolos pagãos, as pêssankas continuaram a existir, a partir disso, associadas aos festejos de páscoa.

Pêssanka ou Pysanka é derivado do verbo pysaty (escrever) e simboliza a vida, a saúde e a prosperidade (Wikipédia).

No Brasil a colônia ucraniana se fixou no Paraná, onde a maioria dos imigrantes ucranianos chegaram a partir de 1895, principalmente nas cidades de Curitiba, Mallet, Prudentópolis, União da Vitória, Roncador e Pato Branco.

Os ovos são verdadeiras jóias artesanais.

Conheça mais dessas preciosidades em http://www.pessanka.com.br/.

Fonte: http://www.iplay.com.br/



sexta-feira, 18 de abril de 2014

Tradições de Páscoa - Ovo Fabergé

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Ovo imperial "folhas de trevo", 1902.Fonte: http://pt.wikipedia.org
"Os ovos Fabergé são obras-primas da joalharia produzidas por Peter Carl Fabergé e seus assistentes no período de 1885 a 1917 para os czares da Rússia. 

Os ovos, cuidadosamente elaborados com uma combinação de esmalte, metais e pedras preciosas, escondiam surpresas e miniaturas encomendados e oferecidos na Páscoa entre os membros da família imperial. 

Disputados por colecionadores em todo o mundo, os famosos ovos de Páscoa criados pelo joalheiro russo são admirados pela perfeição e considerados expoentes da arte joalheira" (Wikipedia).

Fonte: http://nataliafenixgotica.blogspot.com.br
Dos 65 conhecidos ovos Fabergé grandes, apenas 57 existem até hoje e dez dos Ovos Imperiais de Páscoa estão expostos no Palácio do Arsenal do Kremlin, Moscou; e dos 50 Ovos Imperiais, só 42 sobrevivem (Wikipedia).

Na Wikipédia você ainda pode conhecer a Lista de Ovos Fabergé "Imperiais", de Ovos Fabergé Kelch e a localização atual dos ovos Fabergé. Vale a pena!

As réplicas até hoje são presentes lindos, de páscoa, oferecidos pelas pessoas na data festiva, e são colecionados por inúmeras pessoas, em todo o mundo.

 


 


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Tradições de Páscoa - Os ovos de Páscoa

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Fonte: http://www.charmeestilo.com
A Páscoa é uma festa cristã, com origem nas festas pagãs antigas. 

Diversas tradições populares são originadas nas festas da antiguidade, e assim, a arte e a cultura populares se mantém presentes, muitas vezes adaptando-se ao longo do tempo, aos novos costumes que vão surgindo, como as pêssankas ucranianas e os ovos-joias de Peter Carl Fabergé.

O site Super Informado tem um texto ótimo sobre as tradições dos Ovos de Páscoa, veja:
A História do Ovo e Outros Símbolos da Páscoa
O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a data.
A tradição de presentear com ovos – de verdade mesmo – é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza – lá eles têm até nome, pêssanka – em celebração à chegada da primavera.
Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas.
Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa.
Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.
Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus – o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.
Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.
Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses tivessem a ideia de fazer os ovos com chocolate – iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maia e Asteca. A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à criação por causa de sua grande prole.
Na antiguidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.
Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.
Essa história tem seu início com as civilizações dos Maias e Astecas, que consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os astecas usavam-no como moeda.
Na Europa aparece a partir do século XVI, tornando-se popular rapidamente. Era uma mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate, na história, foi consumido como bebida. Era considerado como alimento afrodisíaco e dava vigor. Por isso, era reservado, em muitos lugares, aos governantes e soldados. Os bombons e ovos, como conhecemos, surgem no século XX.
 
O Coelho da Páscoa
A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.
Curiosidades
Os ovos de Páscoa mais famosos do mundo nem são ovos de comer: um joalheiro russo, Carl Fabergé, fez seus ovos de ouro, prata e pedras preciosas. Abertos, revelavam pequenas imagens de pessoas, animais, plantas ou prédios, e eram dados como presentes pelo imperador russo aos amigos.
Fonte: http://www.superinformado.com.br/destaque/a-historia-do-ovo-e-outros-simbolos-da-pascoa/